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MONITORAMENTO DAS LICITAÇÕES DAS OBRAS DA VALE


- 29/04/2021

Como já se sabe, Pará de Minas foi uma das cidades afetadas pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho/MG, em janeiro de 2019 que, por sua vez, poluiu o rio Paraopeba, interrompendo o abastecimento de água a residências e propriedades rurais. O desabastecimento do Paraopeba forçou a construção de nova adutora, interligando o rio Pará à Subestação de Tratamento da Águas de Pará de Minas. Parte dessa obra ou pela comunidade de Meireles, onde foram instalados canteiros de obras de empreiteiras contratadas pela Vale. Desde então, liderados pelo empresário Rodrigo Campos, que possui uma propriedade no local, os moradores de Meireles vêm lutando pelo ressarcimento dos danos. O 1º acordo já saiu, com a destinação de R$ 1 milhão para obras pleiteadas pela comunidade, conforme já noticiado na edição GP 1863. Assim, eles elegeram como prioridades: *  reforma da Escola Municipal Marechal Deodoro (R$ 550 mil), * reforma do Posto de Saúde, * aquisição do mobiliário (R$ 200 mil), * reforma da praça da comunidade e implantação de uma estrutura para a Feira de Produtos Artesanais (R$ 150 mil) e * a construção do velório municipal (R$ 100 mil). Segundo o acordo, a Vale já vai iniciar os depósitos, para proporcionar a execução das obras. O ofício dos moradores solicita ao Ministério Público a criação de instrumentos formais e legais para garantir que os valores do acordo sejam creditados em conta específica e que sejam, efetiva e integralmente, aplicados em Meireles, sem desvios de destinação e finalidade, com absoluta transparência nos processos. A novidae agora é que o OSB local - Observatório Social do Brasil foi convidado pelos moradores do povoado de Meireles a dar apoio técnico nos processos de licitação, execução e controle das obras que serão executadas na comunidade com 1/10 do recurso proveniente da multa (R$10 milhões), pelo atraso na entrega da adutora do rio Pará, pela Vale. 


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